Sempre fui uma pessoa indecisa em relação as minhas coisas.
Exemplificando em algo do cotidiano:
Vou em uma loja comprar um par de sapatos (meu ponto fraco - e da maioria das mulheres). É certo que, se gostar de mais de um par (o que é comum), ficarei na dúvida, não conseguindo me decidir por qual levar, demorando muito tempo para decidir (muito mesmo!!!).
Fico olhando para eles, pensando qual é o mais bonito, qual eu vou usar mais, qual eu preciso mais... enfim, todas as consequências possíveis se eu comprar um ou outro par de sapatos.
Na maioria das vezes acabo levando todos que gostei. O que gera um gasto grande e desnecessário. Evidente que usarei todos os sapatos, mas não precisava de tanto. Compro todos porque tenho de decidir e não consigo, então invento uma "razão" para adquiri-los.
Agora, quando opto apenas por um par, fico com a sensação de estar deixando algo. Claro que fico "feliz" com a compra (a falsa felicidade do consumismo - assunto para outro post), mas o par que eu não comprei me incomoda pela simples razão de que tive de deixá-lo para trás.
Esse é o motivo de minha indecisão: ter de abrir mão de algo. Ainda que não precise do algo, ele tem de estar lá, disponível para mim.
Perceber a razão de minhas indecisões já é um bom começo. Basta aprender a "abrir mão".
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