Segundo a teoria dos riscos, você deve analisar os riscos existente na situação e em cada decisão que você possa tomar, bem como qual o resultado que pode alcançar, a fim de verificar se vale a pena assumi-los.
É simples, você pode abrir mão de uma rosa que tenha, para evitar a possibilidade de perder uma dúzia de rosas. Ou arrisca a duzia, torcendo para que, ao final, consiga a roseira.
Minha roseira estava tão distante, havia tantos obstáculos para eu a alcançar.
Mas eu a queria, acreditava tanto que precisava dela, que meu grande desejo ocultava a distância, disfarçava os obstáculos. Ah, quanta felicidade se eu a alcançasse...
Passei, então, a observar meu desejo, até conseguir deixá-lo de lado, esperando minha decisão.
Então, pude ver de frente e claramente a distância e os obstáculos. A grande incerteza de que eu conseg uiria alcançar a roseira, a baixa probabilidade do êxito, fez com que eu abrisse mão.
Não posso perder minha duzia de rosas, não agora. Deixo para trás apenas uma rosa, quem sabe a mais bonita, a mais perfumada... Mas sigo em frente, carregando em minhas mãos as rosas que me restaram.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Riscos
terça-feira, 23 de junho de 2009
Palavras ocultas
Qual a utilidade das palavras que não podem ser ditas?
Será que, ainda assim, elas podem ser ouvidas?
Será que, ainda assim, elas podem ser ouvidas?
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Nós
Há, ainda, alguns nós a serem desatados.
Alguns muito trabalhosos, que exigem paciência de minhas mãos.
Outros muito apertados, os quais sei que machucarão meus dedos.
Mas depois que os nós se acabarem, sentirei a liberdade de mim mesma.
Alguns muito trabalhosos, que exigem paciência de minhas mãos.
Outros muito apertados, os quais sei que machucarão meus dedos.
Mas depois que os nós se acabarem, sentirei a liberdade de mim mesma.
domingo, 14 de junho de 2009
Filme em minha mente
Neste momento minha mente está parecendo um filme, que passa segundos de cenas de outros filmes, sem cessar... e eu sempre sou um dos personagens...
Preciso encontrar o botão da pausa, afinal as cenas já existem, nada mudará.
Qual será a próxima cena? Eu não sei, tampouco posso me preocupar com ela... tenho é de viver o agora, a fim de construí-la da melhor forma possível.
Preciso encontrar o botão da pausa, afinal as cenas já existem, nada mudará.
Qual será a próxima cena? Eu não sei, tampouco posso me preocupar com ela... tenho é de viver o agora, a fim de construí-la da melhor forma possível.
terça-feira, 9 de junho de 2009
Caindo em mim
Mergulho em mim, sinto que caio em uma grande cratera, aparentemente sem fim... mas posso sentir, lá no fundo, o meu eu.
Nesta queda percebo as cores, os cheiros, as imagens. Tudo o que quer se fixar em mim, que quer aparentar ser minha pessoa. Mas meu verdadeiro eu está lá no fundo, sentado calmamente, observando meu aparente eu despencar em sua busca.
Olhamo-nos por um segundo, breve momento em que o mundo pára e parece que a eternidade faz-se presente.
Nesta queda percebo as cores, os cheiros, as imagens. Tudo o que quer se fixar em mim, que quer aparentar ser minha pessoa. Mas meu verdadeiro eu está lá no fundo, sentado calmamente, observando meu aparente eu despencar em sua busca.
Olhamo-nos por um segundo, breve momento em que o mundo pára e parece que a eternidade faz-se presente.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
A porta estreita
"Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que leva à perdição, e muitos são os que entram por ela. Que estreita é a porta, e que apertado o caminho que leva para a vida, e que poucos são os que acertam com ela!" (Mateus, VII: 13-14).
Olhando nossos desejos atuais, esquecendo-se da percepção de que a vida não se circunscreve ao presente, mas segue à eternidade... a porta larga chama-nos.
A porta estreita nos dá a sensação de sufocação. É muito menor do que nosso ego. Temos de deixar muito de nós para trás, a fim de conseguirmos passar por ela.
O que estamos dispostos e preparados a deixar???
Assinar:
Postagens (Atom)